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Quando você precisa do posto de saúde (PSF) ou do SPA, e não do pronto-socorro (PA)

Uma simples dor de cabeça (leve e não persistente), uma garganta inflamada com febre baixa, um pequeno corte ou arranhões, resfriados e gripes sem complicações severas e, pronto, lá vai o indivíduo para o pronto-atendimento, o PA do Hospital Municipal de Unaí, serviço que deve ser evitado para atendimento de situações que não configuram casos […]

Uma simples dor de cabeça (leve e não persistente), uma garganta inflamada com febre baixa, um pequeno corte ou arranhões, resfriados e gripes sem complicações severas e, pronto, lá vai o indivíduo para o pronto-atendimento, o PA do Hospital Municipal de Unaí, serviço que deve ser evitado para atendimento de situações que não configuram casos graves de urgência ou emergência. Resultado: o indivíduo espera, espera (porque não é caso prioritário) e demora a ser atendido. E aí vem o estresse, os muxoxos, os xingamentos e outros dissabores. E esse paciente(?) ainda corre risco de contaminação.

Mas isso acontece, porque indivíduos com sintomas de pouca gravidade (casos fora da “urgência e emergência”) devem procurar ser atendidos nas Unidades Básicas, ou postos de saúde, ou PSFs. Independentemente de como essas unidades são popularmente conhecidas, elas precisam ser compreendidas: elas são as portas de entrada para o sistema público de saúde, o SUS. É lá que o indivíduo (em situação considerada sem gravidade) deve “bater” antes de procurar o PA.

Essas unidades básicas de saúde são indicadas para o atendimento de sintomas mais leves e menos persistentes, como dor de cabeça (leve e não persistente), febre baixa, dor de garganta, dor abdominal, mal-estar, vômito e conjuntivite, além de serviços de rotina como vacinação e acompanhamento de doenças crônicas, renovação de receitas e retirada de pontos.

Urgência e emergência, procurar o PA

Há situações, no entanto, que os casos requerem atendimento rápido. Aí sim, é hora de procurar o Pronto-Atendimento.

Dor intensa ou súbita (no peito, abdominal, forte dor de cabeça), dificuldade para respirar, alterações na consciência (confusão, desorientação, sonolência excessiva), febre alta (especialmente se persistir por mais de três dias ou vier acompanhada de outros sintomas), trauma grave (quedas, fraturas, cortes profundos, queimaduras sérias), vômitos persistentes, sangramento anormalmente intenso ou sintomas de AVC (como alterações na fala, fraqueza em um lado do corpo). É caso de PA. 

O PA do Hospital Municipal nunca fecha: funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano.

SPA para casos de pouca urgência

Para desafogar o Pronto-Atendimento do Hospital Municipal, a Secretaria de Saúde de Unaí instalou o Serviço de Pronto-Atendimento (SPA), no dia 6 de janeiro de 2025, o qual, desde então, tem demonstrado eficácia no intuito para o qual foi concebido. Já atendeu mais de 8.000 pacientes. Só atende maiores de 12 anos de idade.

O SPA faz atendimento médico clínico para casos agudos de baixa complexidade médica (pouca urgência). As emergências também são atendidas e, quando necessário, posteriormente encaminhadas para o Hospital Municipal.

Atende ainda os pacientes que não possuem PSF de referência (pacientes que não foram cadastrados em nenhum PSF) ou ainda os que procuram o posto de saúde e não conseguem vaga para serem atendidos. Funciona “colado” com o PSF do Politécnica, na rua Acácio Afonso dos Reis, 240. Atende de segunda a sexta, das 8h às 20h; aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 14h.

De acordo com o coordenador do SPA, José Orlando Saraiva, “o horário de funcionamento da unidade foi estrategicamente pensado, para otimizar os recursos humanos de servidores e focar no período de maior demanda, sem comprometer a eficácia dos serviços”.

Para o coordenador, rapidamente se criou uma “cultura” de os próprios pacientes procurarem o SPA por demanda espontânea ou serem encaminhadas pelo PA, depois de triados, e o caso não se encaixar nos parâmetros de urgência e emergência.

Por outro lado, ele revela que há casos em que o paciente chega ao SPA, é triado, e depois precisa ser encaminhado para o Pronto-Socorro do HMU em ambulância do município ou mesmo do SAMU, depois de ser feita a estabilização desse paciente (sinais vitais sob controle – pressão arterial, frequência cardíaca e oxigenação – sem risco iminente).

No entanto, o SPA não faz suturas, curativos, passagens de sondas vesicais, vacinação, lavagem de ouvido, exames de imagens e retirada de pontos. E não atende pacientes com queixas a respeito de gestação. Para os serviços citados, a pessoa deve mesmo procurar a UBS/PSF ou o Hospital Municipal.

“O desafogamento do PA do Hospital Municipal é o principal benefício (com a instalação do SPA), permitindo que os profissionais do hospital se concentrem em casos de maior gravidade e complexidade. Isso não apenas otimiza o fluxo de pacientes, mas também garante que cada indivíduo receba o atendimento adequado e no tempo certo”, arrematou José Orlando.

Fonte: PMU

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