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Mobilização da FETRAF reúne famílias de agricultores em Buritis

Buritis (MG) — Na manhã do último domingo (5/10), uma mobilização organizada por integrantes da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Minas Gerais (FETRAF-MG) reuniu cerca de 200 famílias na zona rural de Buritis, Noroeste de Minas. Segundo informações da Polícia Militar, o movimento teve início por volta das 9h40, após comunicado do presidente […]

Buritis (MG) — Na manhã do último domingo (5/10), uma mobilização organizada por integrantes da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Minas Gerais (FETRAF-MG) reuniu cerca de 200 famílias na zona rural de Buritis, Noroeste de Minas.

Segundo informações da Polícia Militar, o movimento teve início por volta das 9h40, após comunicado do presidente da FETRAF-Buritis. O grupo teria como destino o lote 39 do assentamento Nelson Mandela, propriedade de um homem de 29 anos, que teria autorizado o acampamento das famílias no local.

Equipes da 64ª Companhia da PM do 28º Batalhão acompanharam a movimentação. De acordo com a corporação, os manifestantes se concentraram inicialmente em uma estrada vicinal próxima ao distrito de Vila Maravilha, onde foram contabilizados 68 veículos de pequeno porte, um ônibus e dois caminhões.
Em seguida, o grupo se deslocou em direção ao centro da cidade e, posteriormente, ao assentamento Nelson Mandela.

Denúncias e conflito de divisas
Por volta das 11h45, um homem de 28 anos, proprietário da Fazenda Iraí, acionou o telefone de emergência da PM relatando preocupação com a passagem de um grande número de pessoas em frente à sua propriedade e temendo uma possível invasão.
Pouco tempo depois, uma mulher, proprietária do lote 40 do assentamento, também entrou em contato com a polícia, denunciando que cercas de arame haviam sido danificadas por pessoas ligadas ao movimento.

De acordo com o registro policial, a mulher afirmou ter identificado dois homens — conhecidos como “Divaldo do PT” e “Adão” — cortando os fios de arame, tendo inclusive gravado um vídeo do momento.
Durante as diligências, os dois foram localizados junto a outras famílias e admitiram ter cortado a cerca para acessar o lote 39, alegando que o ato foi motivado pela chegada de novas famílias ao local e pela suposta arrendação irregular de lotes da reforma agrária por grandes fazendeiros.

Reivindicação e acompanhamento policial
Segundo os líderes da FETRAF, a ação teria como objetivo reivindicar junto ao INCRA a posse legítima da área e garantir o direito das famílias ao uso da terra. Edvaldo afirmou que a cerca teria sido construída recentemente para impedir a passagem dos agricultores e que o grupo busca uma mobilização pacífica.

O proprietário da fazenda, por sua vez, providenciou a abertura de uma nova estrada para facilitar o acesso ao lote 39, evitando que os manifestantes passassem pela frente de sua propriedade rural.

A Polícia Militar informou que continua acompanhando a movimentação no assentamento e que, até o momento, o protesto segue de forma pacífica.

Redação Conexão Noroeste

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