A informação é do prefeito Thiago Martins, que rechaçou a hipótese de o Hospital Regional não ser construído em Unaí. “Primeiramente é dizer que esta história de que o Hospital Regional não vai ficar em Unaí, isso não procede”. Foi assim que ele iniciou entrevista concedida ao programa de rádio “Veredas Notícias”, na segunda-feira, 8 de setembro.
Thiago Martins refutou o que considera “fake news” difundidas em redes sociais e aplicativos de mensagens “por pessoas que estão prestando um desserviço à população. Estão deixando a população alarmada, ansiosa, insegura em relação a isso”.
Ele afirmou que a PMU não poderia ter “mais uma obra parada em Unaí”, lembrando que a administração passada emitiu uma ordem de serviço para licitar a obra inicial de construção do Hospital Regional na ordem de R$ 60 milhões, num projeto total de R$ 186 milhões.
Para o prefeito Thiago, não havia como iniciar uma obra de 60 milhões sem ter nenhum recurso assegurado no caixa da Prefeitura. “Fala-se de um convênio [com o Estado] de 40 milhões, mas esse convênio nunca foi assinado, esse dinheiro não está em caixa. Fala-se de 20 milhões de recursos próprios do município pela venda de alguns terrenos. Não foram vendidos esses terrenos. Nós apuramos 1,5 milhão no caixa da Prefeitura. De uma obra de 60 milhões, de onde que nós íamos tirar o resto?”
Projeto remodelado
O prefeito de Unaí enfatizou que a gestão municipal vai trabalhar obras como esta de forma “muito séria, muito transparente e com muito planejamento”. Por isso, segundo ele, a primeira ação foi remodelar o projeto do Hospital Regional: construção de um pavimento, que tão logo esteja concluído, entre em serviço e sirva à população. Ao contrário, segundo ele, de uma obra que poderia se transformar num “grande elefante branco”.
A nova obra será licitada num valor de R$ 80 milhões. Recurso planejado, segundo o prefeito, ou seja, R$ 40 milhões fruto de assinatura de convênio com o Governo de Minas (a Prefeitura aguarda um aval do Estado para a assinatura), e outros R$ 40 milhões de contrapartida do Município.
“São 10 milhões por ano”, explica Thiago. “Nós já temos a previsão orçamentária, já encaminhada para a Câmara Municipal no mês passado. Então, agora sim, nós temos um planejamento. O que eu não poderia permitir, e não permiti, é que fosse iniciada uma obra de 186 milhões, com apenas 1,5 milhão em caixa”.
Fonte: PMU